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Anuloma-Viloma 
Azteca, 2010 - 2011


Anuloma-Viloma Azteca, 2010-2011
vídeo monocanal (1920 x 1080, cor/som, 26’41”) e adesivo vinílico
edição de video: Isabel Escobar
edição de áudio: Alexandre Hang, Drum Estúdio

single-channel video (1920 x 1080, color/sound. 21’10”) and vinyl adhesive 
video editing: Isabel Escobar
audio mixing Alexandre Hang: Drum Estúdio



Quem está familiarizado com as técnicas e a força energética dos pranayamas sabe que o princípio da alternância da respiração pelas narinas esquerda e direita se presta a equilibrar os nossos lados esquerdo/lunar e direito/solar. O Anuloma-viloma azteca foi, portanto, criado com o intuito de harmonizar as imagens de vídeo captadas nas pirâmides da Lua e do Sol, em Teotihuacán – zona arqueológica localizada perto da Cidade do México cujo nome, na língua nauatle, significa o “lugar daqueles que seguem a estrada dos deuses”.

A edição apresenta duas ações impossíveis de serem executadas no plano físico. Na primeira parte do vídeo, intitulada chandra – lua, em sânscrito –, a câmera grava a ação de subir os degraus da pirâmide da Lua para, em seguida, descer as escadarias da pirâmide do Sol, ambas localizadas na avenida dos Mortos de Teotihuacán. O ciclo desse pranayama visual é completado pela segunda parte do vídeo, intitulada surya – sol, em sânscrito –, ou seja: a subida da escadaria da pirâmide do Sol, até o topo, seguida da descida dos degraus da pirâmide da Lua, até o chão. Ao subir e descer as pirâmides, ouve-se o som emitido quando se pratica a respiração conhecida como ujjayi, sincopado e ruidoso, que auxilia tanto na resistência física, durante a ação longa e cansativa, quanto na concentração, propiciando a meditação em movimento.


Rosângela Rennó, 2011
Anyone familiar with the techniques and energetic force of the pranayamas knows that principle of alternating breathing between the left and right nostrils is geared toward balancing our left/lunar side and right/solar side. As such, Anuloma-viloma azteca was created with the intention of harmonizing the video images captured at the Pyramid of the Moon and the Pyramid of the Sun in Teotihuacan — the archaeological site located near Mexico City whose name means ‘place of those who have the road of the gods’ in the Nahuatl language.

Here we present two actions that are impossible to execute on the physical plane. In the first part of the video, titled chandra —'moon' in sanskrit—, the camera records the act of climbing the steps of the Pyramid of the Moon, while the next depicts a walk down the steps of the Pyramid of the Sun, both located on the Avenida de los Muertos in Teotihuacan. The cycle of this visual pranayama is completed in the second part of the video, entitled surya —'sun' in sanskrit—, in other words: the climb up the steps of the Pyramid of the Sun, all the way to the top, followed by the walk down the steps of the Pyramid of the Moon, all the way to the ground. Climbing up and down the pyramids, you hear the sounds emitted from the practice of the loud, syncopated breathing technique known as ujjayi, which aids in physical endurance throughout the long, exhausting action, as well as concentration, allowing for meditation in motion.


Rosângela Rennó, 2016