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As Identidades Fotográficas em Rosângela Rennó 


Textos relacionados ao trabalho

  • a bela e a fera


Texts linked to the work 


    […] A crítica ao desaparecimento permeia a maioria das obras dessa artista e, quando debruçada sobre a construção da subjetividade feminina, abre-se a debates ainda mais instigantes. Em A bela e a fera (1992), as imagens distorcidas de duas mulheres nos indicam a desestabilização que a artista busca promover: as duas são belas, ou feras, ou ambas ao mesmo tempo, pois as imagens apagadas pelo tempo desfazem o sentido das identidades. Não se podem ver claramente os rostos das mulheres e, no entanto, não importa a Rennó delinear quem elas são, mas sim revelar as estratégias de produção das imagens e a quantidade de esquecimento que carregam consigo. Ao mesmo tempo, o título da obra parece indicar o quanto as polarizações da identidade feminina ainda permanecem presentes em nossa cultura, também de forma racializada, posto que funde imagens de uma senhora branca e uma negra. [...]


    TVARDOVSKAS, Luana Saturnino. As Identidades Fotográficas Em Rosângela Rennó (excerto de texto). In TVARDOVSKAS, Luana Saturnino. Figurações Feministas Na Arte Contemporânea Brasileira. Márcia X., Fernanda Magalhães e Rosângela Rennó. São Paulo: Editora Intermeios, 2021, pp. 150-236.


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