book title
date
- 1551-2020, 2023
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good apples | bad apples, 2023
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aucune bête au monde [nenhum animal no mundo], 2019
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good apples – bad apples [from Z to A], 2019
- coração das trevas, 2019
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my book of nepali little shrines [and some words to live by in the dawn of the 21st century], 2018-2020
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the great gallery of mesmerizing extreme happiness, 2018-2019
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#rioutópico [em construção], 2018
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espírito de tudo, 2017
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Río-Montevideo, 2015
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Alice através do espelho e o que ela encontrou lá, 2015
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todo aquello que no está en las imágenes, 2014
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menos-valia [leilão], 2013
- A01 [cod.19.1.1.43] — A27 [s|cod.23], 2015
- venetian tour scrapbook, 2009-2010
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mamãe e eu, 2009
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2005 – 510117385 – 5, 2008 – 2009
- espelho diário, 2008
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a última foto, 2006
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apagamentos, 2005
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Rosângela Rennó: o arquivo universal e outros arquivos, 2003
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bibliotheca, 2003
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matris lingua, 2001
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Pensamientos de la frontera, 1997
- o grande livro do Adeus, 1990
a última foto, 2006
The Last Photo, 200627,5 x 22 cm (fechado) | colorido | 104 pp.
textos de Jacques Leenhardt, Fabio Cypriano, Andreas Müller-Pohle, Álvaro Loureiro Oliveira, Márcio Seligmann-Silva e outros colaboradores
fotografias de vários colaboradores
edição da artista e da Galeria Vermelho
edição de 1.000 exemplares
português e inglês
27,5 x 22 cm (closed) | color | 104 pp.
texts by Jacques Leenhardt, Fabio Cypriano, Andreas Müller-Pohle, Álvaro Loureiro Oliveira, Márcio Seligmann-Silva and others contributors
photographs from various contributors
edited by the artist and Galeria Vermelho
edition of 1.000
Portuguese and English
Rosângela Rennó convidou 43 fotógrafos profissionais para participar de um projeto colaborativo. Cada um escolheu uma das câmeras analógicas do acervo pessoal da artista e produziu fotografias P&B ou em cores do Cristo Redentor do Corcovado. Após a realização das fotos e a escolha da melhor imagem de cada fotógrafo, Rennó lacrou a lente das câmeras com tinta. A câmera emoldurada e sua “última” fotografia compõem a série de 43 dípticos, dos quais 25 serão vistos na exposição “A última foto”, na Caixa Cultural, no Rio de Janeiro.
A escolha do Cristo Redentor como objeto das fotografias surgiu a partir da polêmica que envolve a questão dos direitos sobre imagens de obras realizadas por outros artistas, públicas ou privadas. Os herdeiros do escultor Paul Landowski, artista que modelou o rosto e os braços do Cristo Redentor, têm procurado cobrar direitos autorais pela reprodução de caráter comercial da obra, quando esses direitos pertencem à Arquidiocese do Rio de Janeiro, proprietária do monumento. Uma outra questão levantada pela artista é justamente o debate entre os aspectos público e privado envolvidos em obras que ocupam o espaço urbano, principalmente em se tratando de monumentos do porte do Cristo Redentor.
Através de imagens realizadas por meio de câmeras fotográficas consideradas obsoletas, “A última foto” comenta, também, o desaparecimento da fotografia analógica e sua conseqüente substituição pela imagem digital, o que representa a mudança de um importante paradigma na criação fotográfica ao longo de 160 anos.